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Março Azul – Mês de Conscientização e Prevenção do Câncer Colorretal

Precisamos falar sobre o câncer colorretal

O câncer colorretal é o segundo que mais mata no País.  Hoje, a chance de uma pessoa desenvolver a doença é da ordem de 4,3% sendo que ela é mais comum em homens e mulheres com mais de 45 anos ou em pessoas que tenham casos na família.

No Brasil, o câncer colorretal atinge mais de 40 mil pessoas por ano. Com o envelhecimento da população, estima-se que o número de mortalidade em virtude da doença aumente até 2025.

É muito preocupante, ainda, o fato de que 85% dos casos de câncer colorretal sejam diagnosticados em fase avançada, quando a chance de cura é menor.

Março Azul

Frente a esses dados, buscamos alertar a população, os profissionais de saúde, os gestores e os tomadores de decisão para a importância do diagnóstico e tratamento precoces dessa doença. Essa é a proposta do Março Azul, mês de conscientização e prevenção do câncer colorretal que acontece em várias partes do mundo.

Em meio à grave pandemia da Covid-19, precisamos reforçar que exames e tratamentos de diversos tipos de cânceres, incluindo o colorretal, precisam ser feitos, com todos os protocolos de segurança necessários. Isso porque muitas vezes esses tumores malignos podem ser fatais ou trazer sérias complicações à saúde. É preciso correr contra o relógio.

Vamos disseminar durante este mês uma série de informações e recomendações para a população em geral, incluindo você. Quanto mais gente souber como agir, mais chances teremos de avançar contra o câncer colorretal.

O Câncer colorretal

  • O câncer colorretal (CCR), que atinge o intestino grosso ou o reto, é um dos tumores malignos mais frequentes e que mais mata em todo o mundo. No Brasil, ele é o segundo tipo de câncer mais comum em mulheres e homens.
  • Pessoas com o maior risco são as que têm familiares com a doença, as que possuem hábitos de vida pouco saudáveis e homens e mulheres acima de 45 anos.
  • No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou para 2020 o surgimento de 17.380 casos novos de câncer colorretal em homens e de outros 18.980 em mulheres. O risco é do surgimento de 16,83 registros a cada grupo de 100 mil pessoas do sexo masculino e de 17,90 registros por 100 mil do sexo feminino.

Medidas de Prevenção

Para afastar a probabilidade do câncer colorretal, recomenda-se um estilo de vida saudável com boas práticas como:

  • Evitar o tabagismo e o uso de bebidas alcoólicas;
  • Fazer atividade física com regularidade;
  • Ter uma alimentação rica em fibras e livre de alimentos ultraprocessados e açúcares, com ingestão reduzida de carnes vermelhas;
  • Estar em dia com consultas médicas;
  • Fazer o rastreamento, que é a procura de uma doença em pessoas que não têm sintomas. Ele é indicado pois facilita o diagnóstico de lesões que antecedem o câncer.

Diagnóstico

Quanto mais rápido o diagnóstico e o início do tratamento, mais chances de cura.

São sintomas do câncer colorretal:

  • sangue nas fezes;
  • alteração do hábito intestinal com diarreia, intestino preso ou alternância entre diarreia e intestino preso;
  • dor abdominal, com cólica e emagrecimento sem uma causa conhecida.

Nesses casos, procure um gastroenterologista, um clínico geral ou um médico de família.

Tratamento

  • O tratamento depende da fase da doença. Ele pode ser endoscópico com remoção do tumor por meio de colonoscopia ou, nos casos mais avançados, pode ser necessário cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
  • Para um tratamento de sucesso é fundamental seguir as recomendações médicas. O quanto antes iniciá-lo, melhor.
  • Novas tecnologias como aparelhos de endoscopia que permitem a identificação e o tratamento de lesões de forma segura e eficaz contribuem muito.

Cura

  • O Câncer colorretal tem cura. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, mais chance de cura.
  • As chances são diretamente relacionadas à fase do tumor quando o diagnóstico é feito. Essa probabilidade pode variar de 10 a 95%.
  • Após o tratamento é feito um rigoroso acompanhamento com consultas e exames para confirmar se o câncer voltou ou não. É preciso o monitoramento para eventuais recidivas de forma precoce.
  • Seguir as orientações médicas para o melhor tratamento é fundamental!

Artigo original: https://www.sobed.org.br/marcoazul/

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